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Renato Kalil: STJ encerra investigações sobre parto de Shantal Verdelho, levantando debates sobre ética médica e a experiência das mulheres em momentos críticos. Decisão do STJ em 27/08/2024.


renato kalil



Resumo da Acusação

As investigações e processos judiciais foram originados por uma denúncia da influenciadora Shantal Verdelho, que alegou ter sido vítima de lesão corporal e violência psicológica durante o seu parto. O procedimento ocorreu em setembro de 2021, e a influenciadora afirmou que Kalil utilizou um tom agressivo e proferiu palavras ofensivas durante o parto de sua segunda filha.


Principais Pontos da Acusação:

1. Lesão Corporal e Violência Psicológica: Shantal afirmou que Kalil cometeu lesão leve e praticou violência psicológica ao ofendê la verbalmente.

2. Manobra de Kristeller: A influenciadora denunciou que o médico aplicou a manobra de Kristeller, contraindicado por organizações de saúde como a OMS.

3. Reações nas Redes Sociais: Os desdobramentos do caso geraram uma onda de solidariedade a Shantal nas redes sociais, onde clipes das alegações rapidamente se tornaram virais.


Decisão do STJ

O STJ concluiu, por unanimidade, que as ações do médico não constituíram violência psicológica e que as evidências periciais não mostraram que ele violou padrões de boa prática médica. A decisão foi acompanhada pelo argumento de que a lesão sofrida estava dentro dos limites esperados para um parto normal.


Ponto de Vista dos Ministros

O relator, ministro Ribeiro Dantas, posicionou se a favor de um exame mais profundo sobre as lesões, mas outros ministros, como Joel Ilan Paciornik, convenceram a maioria de que não havia evidências concretas de imprudência ou negligência. Eles enfatizaram que as palavras inadequadas utilizadas pelo médico, embora inapropriadas, não caracterizavam necessariamente violência obstétrica.


Defensores de Renato Kalil

A defesa do médico, composta por renomados advogados, celebrou a decisão do STJ como uma confirmação da prática médica de Kalil e um alívio para ele após um longo período de incertezas e controvérsias. A defesa destacou que todas as ações do obstetra estiveram dentro dos limites da ética profissional, mesmo reconhecendo que alguns de seus comentários foram desrespeitosos.


Reação de Shantal Verdelho

Por outro lado, a reação de Shantal Verdelho foi de insatisfação com a decisão. A influenciadora expressou seu descontentamento nas redes sociais, afirmando que não desistiria de lutar pela justiça e que buscaria recorrer da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF). A complexidade dos sentimentos de Shantal, refletida em suas postagens, expressa o trauma que muitas mulheres enfrentam na sala de parto, levando a um importante debate sobre a humanização do atendimento obstétrico.


O Papel das Redes Sociais

A cobertura do caso por meio das redes sociais não apenas amplificou as vozes envolvidas, mas também despertou uma discussão mais ampla sobre a violência obstétrica, a ética médica e o tratamento de mulheres em momentos vulneráveis, como o parto. Uma série de hashtags e campanhas online emergiram, trazendo atenção para os direitos das mulheres e provocando um questionamento sobre a necessidade de maior sensibilidade e respeito no ambiente hospitalar.


Implicações Finais do Caso

A decisão do STJ e suas reações de ambas as partes oferecem uma reflexão profunda sobre o contexto em que a medicina operativa se encontra e os desafios que ainda persistem nos debates sobre ética na saúde. A luta pela humanização do parto continua sendo uma luta importante, marcada por histórias e experiências individuais que ecoam no relacionamento entre médico e paciente. A experiência de Shantal Verdelho, e as discussões que a cercam, servem como um lembrete sobre a necessidade de contínua avaliação das práticas médicas e do respeito à autonomia das mulheres.


A realidade é que o sistema de saúde precisa evoluir para garantir que as experiências de parto sejam seguras e respeitosas, não apenas pela saúde física, mas também pelo bem estar emocional das mulheres. O caso Renato Kalil é mais do que uma batalha legal; é um chamado à ação para reavaliar e melhorar as práticas obstétricas, focando no respeito, dignidade e compreensão que cada paciente merece.

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