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Surto de diarreia aguda em Goiás: o que você precisa saber sobre a contaminação por rotavírus


surto de diarreia aguda em goiás



Um alarmante surto de diarreia aguda está afetando Goiás, registrado em mais de 70 municípios com um total de 12.205 casos notificados, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES GO). Diagnosticado principalmente em crianças e idosos, o rotavírus se destaca como o principal agente causador dessa doença, exigindo atenção redobrada nas práticas de higiene e cuidados. O aumento de casos em 2024 superou 160.000 registros, apresentando um cenário preocupante que demanda ação e conscientização na população.


Compreendendo o Rotavírus e suas Implicações


O rotavírus é um vírus altamente contagioso, sendo uma das principais causas de diarreia em crianças menores de cinco anos. Sua transmissão ocorre por meio da via fecal oral, frequentemente através do consumo de água e alimentos contaminados, além de poder ser propagado em superfícies e utensílios mal desinfectados.


1. Transmissão e Períodos Críticos

O médico infectologista Marcelo Daher destaca que a transmissão do rotavírus pode ocorrer em períodos secos, especialmente quando há escassez de água, levando à contaminação. Outro ponto crítico é o contato entre pessoas, onde a falta de higienização das mãos pode ser um fator facilitador da disseminação do vírus.


2. Sintomas e Gravidade

Os sintomas do rotavírus incluem diarreia aquosa, vômitos constantes e febre alta. Embora a maioria dos casos seja leve e autolimitada, existem riscos significativos para recém nascidos e idosos, que podem enfrentar complicações graves, como desidratação severa, exigindo assistência médica imediata.


3. Impacto nas Comunidades

A SES GO informou que municípios como Goiânia, Anápolis e Rio Verde estão sob monitoramento específico devido ao número elevado de casos. A continuidade da situação de emergência em saúde pública ressalta a importância da prevenção e da educação em saúde nas comunidades afetadas.


Cuidados e Prevenções em Casa


Para mitigar os riscos de contração do rotavírus e a proliferação da diarreia aguda, são recomendadas diversas práticas de higiene:


1. Higienização das Mãos

A lavagem das mãos com água e sabão é fundamental, especialmente após o uso do banheiro, a troca de fraldas e antes das refeições. O uso de álcool em gel também pode ser um auxílio, embora não substitua a lavagem com água e sabão.


2. Preparação dos Alimentos

Os alimentos devem ser bem lavados e cozidos antes do consumo. É fundamental desinfetar utensílios e superfícies de preparo de alimentos, que podem ser focos de contaminação.


3. Qualidade da Água

A ingestão de água tratada e filtrada é essencial. Caso utilize cisternas, recomenda se aplicar hipoclorito e ferver a água antes do consumo, garantindo a segurança da hidratação familiar.


4. Isolamento de Doentes

Pessoas com sintomas devem evitar o contato próximo com outras, inclusive evitando ir ao trabalho ou às escolas. Essa prática ajuda a conter a disseminação do vírus.


O Papel da Vacinação


A vacinação contra o rotavírus é uma forma vital de proteção. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina deve ser administrada em duas doses, sendo a primeira até os dois meses de vida e a segunda até os quatro meses, respeitando um intervalo de pelo menos 30 dias entre ambas. Para crianças que têm contraindicações, como imunodeficiências, é importante consultar um médico para orientações personalizadas.


Vigilância e Monitoramento


A SES GO tem intensificado os esforços de vigilância em saúde pública. Coletas de amostras em diversas cidades têm indicado um aumento na positividade para o rotavírus, que saltou de 8,5% para 57% em um mês. Essa mudança no quadro epidemiológico demanda atenção; as autoridades de saúde estão atuando para identificar e conter o surto, visando proteger a população e minimizar os impactos sanitários.


Conclusão


O surto de diarreia aguda em Goiás apresenta um desafio significativo para a saúde pública, com o rotavírus sendo um dos principais responsáveis. A conscientização sobre as práticas de higiene, a importância da vacinação e os cuidados em casa são medidas essenciais para enfrentar essa situação. Cada um pode fazer a diferença, protegendo não apenas a si mesmo, mas também a comunidade em que vive. Portanto, continuemos vigilantes e informados, atuando sempre em prol de uma saúde melhor.

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